Nos saudosos anos 80, nos quais eu tive a sorte de ser criança, havia muitos desenhos ótimos, mas esse, eu tenho como meu favorito.É aquele que meu coração pula no peito quando eu lembro.
Tá bom, tbm acontece isso com Caverna do Dragão, mas digamos que Jayce passa na frente por 0,1% de diferença, hehe!
Aliás, bastante interessante abordar a questão de "lembrar" desse desenho.Sempre vi muita gente comentando na internet que achava que era o único a lembrar do desenho.
Alguns lembravam, mas não sabiam o nome.Bem, eu nunca esqueci...como poderia...
A história era essa(tirei essa parte da Wikipedia):
"No espaço, em um sistema solar chamado Epsolon 9, existe um grupo de guerreiros, que vivem em constante treinamento, munidos de várias armas de combate, como naves e veículos especiais. Eles constituem a chamada "Liga Relâmpago" cujo objetivo é lutar contra qualquer ameaça ao universo.
Jayce, personagem principal da história é filho de Audric, um grande cientista cujo sonho era acabar com a fome no universo. Para isso, ele começa a desenvolver plantas especiais. Estas, seriam tão resistentes aos impactos ambientais, que poderiam ser cultivadas em qualquer parte do espaço. No entanto, durante as pesquisas, ocorreu um acidente no laboratório liberando radiação que acabou transformando as inofensivas plantas em seres mutantes muito inteligentes. Estas se multiplicaram e se organizaram em um grande exército com o objetivo de dominar todo o universo, tendo como líder o mutante Monstróide.
Audric, sentindo-se culpado e prevendo a ameaça representada pelo exército do Monstróide (SawBoss em inglês), esconde em um medalhão, o segredo para destruir o exército inimigo. Este medalhão foi dividido em duas partes: uma metade ele carrega consigo e a outra é entregue para seu filho, Jayce.
Os seres inimigos, chamados de "Monstróides", usando o poder de telepatia (que, segundo o desenho, as plantas teriam) podem localizar Audric em qualquer lugar. Por isso, ele é obrigado a fugir pelo espaço levando consigo apenas metade do medalhão.
Jayce se une, então, com a Liga Relâmpago e parte numa busca para encontrar seu pai e, assim, unir as metades do medalhão, revelando o segredo que derrotará definitivamente Monstróide e seu exército."
Fonte:Wikipedia
Lembro que passava no programa da Mara Maravilha, tinha que esperar passar desenhos que não gostava tanto, e tbm aguentar a chatice do programa, mas quando chegava a hora de Jayce, era o ápice, ficava imóvel e de olhos pregados.E depois que o episódio acabava, me batia aquela "depressão pós filme" que muitos devem conhecer a sensação.
Eu não consigo lembrar o ano que passou, nem minha idade, mas arrisco dizer 10, 11 anos no máximo.Me lembrei de um episódio um tanto tosco agora, eu costumava ir na casa de um amiguinho brincar(e também encher o saco, incomodar, tocar o terror, bagunçar) todas as tardes, e os dias em que passava Jayce eram especiais, sem dúvida.A gente assistia e ia pra pracinha brincar de Jayce e a Liga Relâmpago, daquele jeito tão inocente e criativo(e sem brinquedo nenhum, ahaha), ficava no escorregador, nos balanços e etc imaginando que estava no desenho.
Bem, numa dessas tardes, o desenho acabou e decidimos jogar Atari, só tinha um problema, o fio da extensão estava em outro aparelho, e muito bem preso, não tinha força que a gente fizesse que separasse.
Aí a genial aqui deu uma sugestão pro amigo:
"Busca uma faca na cozinha e a gente coloca no meio e faz força pra separar!"
Sorte que a faca tinha cabo de plástico, porque o estouro se ouviu de longe e as faíscas queimaram o carpete.
Ai gente, eu sei que é sério, mas eu tô chorando de rir ao lembrar.Ai, ai...
Eu não sabia se ria da cara de susto do meu amigo ou se ficava com medo da braveza da mãe dele, só sei que fui embora e fiquei um bom tempo sem aparecer.
E por coincidência, lembro desse dia como o último dia em que passou Jayce.
Depois, eu perguntava para as outras crianças na escola, e ela diziam;
"Jayce?Nunca vi esse desenho!"
Eu gostava tanto, mas tanto, que tinha um anel de prata com uma ametista oval, que fazia de conta que era meu "Anel Mágico de Luz", como o que Jayce tinha.Mas um dia a ametista caiu e eu fiquei inconsolável...
Viajava na imaginação.Andava de bicicleta e imaginava que era o Jayce dirigindo seu veículo.Ô infância boa!!!
Descobri no google imagens que existia uma linha de brinquedos, apenas os veículos, nada de personagens, mas aqui no Brasil nunca chegou, que pena, pq ia ser a perdição dos meus parentes no Natal e aniversários.
Era apaixonada pelo personagem Jayce(ahahaha), tbm, com aquela voz do dublador, néam?Reconheço essa voz até hoje em qualquer filme ou desenho.Hoje eu sou muito mais o piloto Herc, hum....
Não vou escrever sobre o desenho em detalhes, até porque basta ir na wikipedia e lá está, uma bela página cheia de explicações e pormenores(está com o título de 'Jayce et les Conquérants de la Lumière', mas se vc escrever Jayce and the Wheeled Warriors, tbm aparece).
Aqui no Brasil, o nome do desenho era "Jayce e a Liga Relâmpago", ou "Jayce e os Guerreiros do Espaço".
Tbm descobri que o desenho teve 65 episódios, eu certamente não vi todos(não lembro dos iniciais, de como a história começa), e não achei ainda pra baixar, nem sei se tem, mas no YouTube tem alguns episódios, a imagem não é perfeita e tem que ter a paciência de assistir em partes, mas já dá pra matar as saudades.
Se um dia lançarem uma coletânea, eu compro, com muito amor no coração!!!!
Eu nunca gostei de desenhos fofinhos, eles me irritavam.Gostava de ação e aventura, e isso Jayce tinha de sobra.Mas é um desenho diferente, com elementos bem singulares(eu não consigo achar nenhum desenho parecido ou semelhante).
Eu achava o máximo quando o exército do Monstróide(nome forçado esse, o original era SawBoss) invadia um planeta, e os cipós gigantes tomavam conta, caíam uns esporos que viravam os veículos inimigos(aquele com "cara de cobra" e o "serra" me davam um medinho, rsrs), as batalhas eram ótimas, a trilha sonora tbm, e falando em trilha sonora, dois vídeos do Youtube pra vcs, o primeiro, com a abertura em português.
Quando vi, fiquei até emocionada, muitas lembranças boas vieram à tona.
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